(toca o celular de Alzira)
Alzira: quem é o louco que está me ligando essa hora?
Policial: Alzira?
Alzira: a própria.
Policial: seu marido foi achado morto num bar, com dois tiros no peito.
Alzira: só pode ser trote, e ainda essa hora.
Policial: não é. Sou um Policial, e achamo-lo morto. Já levamos para o IML.
Alzira: estou indo para ai agora.
Na casa de Ricardo...
(Paula chorando)
Paula: Ricardo, meu pai. Ele morreu.
Ricardo: como?
Paula: sim Ricardo, ele foi assassinado. Alguém o matou.
Ricardo: e você sabe para onde foi levado o corpo?
Paula: levaram para o IML.
Ricardo: quer ir lá? Eu te levo.
Paula: claro, claro. Vamos.
No IML...
Paula: mamãe, o que foi acontecer?
Alzira: seu pai era tão bom.
Ricardo: mas como foi que ele morreu?
Alzira: era meia noite quando ele pegou eu e Clotilde no bingo, e logo após de nos deixar em casa ele disse que ia dar uma volta. E nunca mais voltará...
(começa a chorar)
Paula: não se desespera, por favor.
Sérgio: O corpo precisa ser reconhecido, quem vai?
Ricardo: Sérgio? Você aqui?
Sérgio: Ricardo, quanto tempo. Sim, vim morar para São Paula, depois de ganhar um concurso como médico de pericia.
Ricardo: fico feliz por você, amigão.
Sérgio: sua família continua nessa nuvem de morte?
Ricardo: a ultima morte foi a da Ana, há 10 anos. E agora é meu sogro que morreu.
Sérgio: e essa linda moça ali, é a Ana Vitória?
Ana V: sim sou eu mesa. Por quê?
Ricardo: esse foi o seu médico, quando você estava bem pequeninha.
Sérgio: a conversa esta boa, mas preciso que alguém reconheça o corpo.
Alzira: eu quero ver o meu marido.
Ricardo: Sérgio liga um dia para a gente colocar as conversas em dia, e tomar uma bebida.
Sérgio: claro...
Continua...
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