Julianne Trevisol conta as semelhanças que tem com sua personagem em “Vidas em Jogo”

Julianne Trevisol tenta se consolidar com sua primeira mocinha em novela
Julianne Trevisol tenta se consolidar com sua primeira mocinha em novela
Bastam poucos minutos ao lado de Julianne Trevisol para ter provas do perfeccionismo da atriz. A intérprete da heroína Rita, de “Vidas em Jogo”, é tida como “certinha” nos bastidores do folhetim da Record. Ela cuida da voz e do corpo por conta da atuação e se mostra bastante aplicada quando fala de seu ofício. “Acredito que essa disciplina toda veio do balé, que fiz durante muitos anos. Com o trabalho, sou caxias mesmo”, enfatiza. O esforço se justifica, já que ela interpreta sua primeira mocinha na tevê. A dançarina Rita se conforma com o amor platônico pelo mocinho Francisco, de Guilherme Berenguer. E, em troca, ganha o “status” de melhor amiga do amado. “Ela está longe de ser uma personagem açucarada. Sua postura é determinada e cheia de atitude”, defende.
Os anos de dança não ajudaram apenas na disciplina de Julianne, mas também serviram para emprestar movimentos à personagem. Apesar de sempre ter estudado balé clássico, há aproximadamente dois anos Julianne começou a fazer aulas de dança de salão. A mesma que Rita pratica no folhetim. “Foi uma feliz coincidência. Posso aproveitar a postura e o conhecimento que tenho sobre a dança. Fica ainda mais prazeroso”, garante ela, que não teve de fazer teste de dança para o papel. “Só soube que a personagem era dançarina depois de já ter sido selecionada”, lembra. 
Antes de estar no folhetim de Cristianne Fridmann, Julianne já havia conseguido se destacar em outra novela da Record. Inicialmente chamada para fazer apenas uma temporada da trilogia “Os Mutantes”, de Tiago Santiago, a atriz acabou sendo convidada para estar nas continuações. Além disso, o destaque de Gór, sua mutante na trama, rendeu um contrato longo com a emissora de Edir Macedo. “Sempre fiz testes para entrar em produções e isso sempre me deu mais confiança. Acredito que a Record aposta em mim e eu me sinto segura com isso”, garante.
Nem sempre a atriz se sentiu assim. A possibilidade de não ascender na área chegou a assustar Julianne. “Mas a minha família sempre apoiou muito a decisão, apesar de não serem artistas. Na minha casa ser atriz é encarado como uma profissão como qualquer outra”, salienta ela, que é formada em Artes Cênicas pela Universidade Estácio de Sá e pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras, conceituada escola de teatro no Rio de Janeiro. “Acredito que o estudo é essencial na profissão. Subir cada degrau sem sair pulando etapas me ajudou muito”, explica. E, mesmo sendo fruto da geração “cinco minutos de fama”, a atriz garante não se deslumbrar com a grande exposição da tevê. “Ainda estou começando e respeito muito essa profissão. Tenho amor por ela. Nunca procurei a fama, só gosto é de ser reconhecida pelo meu trabalho”, garante. 

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