Duas Chances 4º Capítulos

4º Episódio

Letícia: eu nunca seria capaz de matar uma pessoa, entenda.
Sérgio: todos falam isso.
Letícia: se eu tivesse feito isso, eu não chamaria para você ir ao meu quarto onde estava essas coisas.
Sérgio: ou você queria ser presa, só para passar de malvada.
Letícia: eu não fiz isso, entenda.
Sérgio: cansei de falar com você, acho melhor você se calar se não as coisas vão piorar para seu lado.

Ricardo ainda estava no hospital, e o pai de Ana chega de longe.

Marcos: Ricardo meu amigo, como você está?
Ricardo: não estou nada bem.
Marcos: eu sei que você não a matou. Você nunca seria capaz de matar alguém.
Ricardo: pelo menos você acredita em mim. Sua mulher já não.
Marco: ela é louca, minha mulher nunca foi bem da cabeça. Acho que vão internar ela novamente.
Ricardo: não sabia que ela tinha esses distúrbios.
Marco: agora ficou sabendo. Mas onde está minha netinha?
Ricardo: está ali. Ana Vitória será o nome dela.
Marco: belo nome, a Ana falou para você sobre a Paula?
Ricardo: sim, a irmã gêmea dela. Pelo jeito ela deve ser legal
Marco: a Paula, sempre foi a irmã malvada, enquanto que a Ana fazia só o bem a Paula só o mal. Mas depois que ela foi para a Inglaterra, ele mudou um pouco. E faz tempo que não vejo mais ela.
Ricardo: avisaram-na da morte da Ana?
Marco: não, e nem vamos avisar. Daqui uns anos ela retorna para cá e ainda ela descobrirá sozinha.
Ricardo: por que isso?
Marco: a Paula, sempre teve vontade própria. E ela faz o que ela quiser, quando ela quiser conversar com nós ela liga. E já faz quatro anos que não ouvimos a voz dela.
Ricardo: totalmente ao contrário de Ana.
Marco: sempre fui mais apegado a Ana, a gente se dava muito bem. Mas pena que não tinha muito tempo para falar com ela. Acho que não fui um bom pai...
Ricardo: a Ana te adorava, ela fala muito bem do senhor. Assim, acho que você foi um ótimo pai.
Marco: isso e minha neta são os meus maiores presentes.
Ricardo: eu ainda estou um pouco abalado. Acho que só ficarei pronto quando eu descobrir quem tirou a gasolina da lancha.

Então chega Sérgio, e Letícia já presa.

Ricardo: olá Letícia. Tudo bem?
Letícia: acredite em mim, não fui eu. Nunca seria capaz de fazer...
Sérgio: Cala a boca. Ricardo, achamos essa galão de gasolina cheio e uma mangueira no quarto de Letícia.
Ricardo: Letícia, nunca seria capaz de fazer isso.
Sérgio: mas ela fez, o galão e a mangueira têm as mesmas marcas de impressão que temos na lancha.
Ricardo: nunca pensei que você faria isso sua Ingrata. Você quis matar minha família. Você é muito diferente do que parece.
Marco: as aparências enganam.
Ricardo: Sérgio, leve ela para a cadeia. Quero que essa bruxa apodreça na cadeia.

Continua...

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