Mullen explicou em declarações à rede de televisão CNN que os ataques aéreos e marítimos realizados por EUA, França e Reino Unido conseguiram impor a zona de exclusão aérea, aprovada pela resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
O responsável militar americano indicou em outra entrevista à rede de televisão NBC que os bombardeios conseguiram anular as defesas aéreas do regime de Muammar Gaddafi.
Mullen ressaltou ainda que as forças aliadas estabeleceram patrulhas de combate aéreo sobre a cidade de Benghazi, principal reduto dos rebeldes que lutam contra Gaddafi.
O militar americano disse que as tropas leais ao líder líbio "já não estão marchando sobre Benghazi".
- As operações de ontem funcionaram muito bem.
Segundo o almirante americano, os aviões e helicópteros de Gaddafi não voaram nos últimos dias.
O chefe do Estado-Maior americano destacou que, de qualquer forma, o objetivo central da missão é proteger civis, bem como ajudar com os esforços humanitários, e não expulsar Gaddafi do poder.
O Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos EUA) informou neste sábado que navios de guerra e submarinos de EUA e Reino Unido lançaram mais de 110 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra os sistemas líbios de defesa antiaérea e atingiram mais de 20 alvos.
Bombardeios continuam neste domingo
Aviões das forças aliadas voltaram a bombardear as forças de Gaddafi neste domingo. As ações buscam enfraquecer as tropas que atacam os rebeldes concentrados na região de Benghazi, no nordeste do país.
De acordo com a agência de notícias France Presse, dezenas de veículos militares de Gaddafi foram destruídos por bombardeios nos arredores da cidade.
A ação dos aliados - Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Canadá - começou neste sábado, após a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
A Líbia, está agora, sob uma zona de exclusão aérea, o que significa que aeronaves de Gaddafi estão proibidas de decolar e podem ser abatidas pelas aeronaves ocidentais.
Enquanto isso, um funcionário do governo líbio da área de saúde disse que o número de mortos nos ataques aéreos das forças ocidentais subiu de 48 para 64.
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