Forças leais ao ditador líbio Muammar Gaddafi recuaram do reduto rebelde em Benghazi e duas outras cidades, após ataques aéreos autorizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), afirmou um oficial de segurança nacional dos Estados Unidos à TV árabe Al Jazeera nesta segunda-feira.
O funcionário, que não quis ser identificado, disse que o avanço das forças de Gaddafi contra Benghazi, Ajdabiya e Misrata havia "parado"como uma consequência da ação militar Odyssey Dawn (Aurora da Odisseia, em tradução aproximada), composta por EUA, Reino Unido, Dinamarca, Canadá, França, Itália e, mais recentemente, Espanha e Noruega.
Enquanto isso, o chefe do comando dos Estados Unidos na África, general Carter Ham, anunciou que a área de exclusão aérea proposta pelo Conselho de Segurança da ONU deve expandir para uma área de 1.000 km, em face da atual faixa de cerca de 150 km.
Ham disse do Pentágono (Departamento de Defesa americano) que as forças aéreas da coalizão continuavam a voar em missões para manter a zona de exclusão aérea e que as forças terrestres da Líbia estão se movendo para o sul das áreas controladas pelos rebeldes.
Mais cedo, falando sobre o sucesso da coalizão militar do Ocidente, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou nesta segunda que a ação militar internacional evitou um "massacre" em Benghazi.
Cameron disse que "se progrediu bem" nos dois objetivos iniciais fixados pela resolução 1973, aprovada na semana passada pelo Conselho de Segurança.
- A primeira era suprimir as defesas da zona de exclusão aérea. A segunda era proteger os civis do ataque do regime de [Muammar] Gaddafi. Progrediu-se bem nas duas frentes.
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