Para especialistas em TV ouvidos pelo R7, o segredo para tamanha repercussão está no foco aos fatos do cotidiano. Pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) e autor do livro Quem Matou... O Romance Policial na Telenovela (editora Annablume), Claudino Mayer apontou o dia a dia dos brasileiros comuns como o grande trunfo.
- A Maria Adelaide trouxe muitos núcleos bem próximos ao telespectador. E todos com função social: é trabalhando e lutando que se consegue algo. E esta é uma situação do cotidiano do brasileiro, que corre atrás, às vezes não dá certo, mas depois engrena na vida, o que foi bem representado na novela.
A grande quantidade de núcleos (do Belenzinho, dos estudantes, da revista Moda Brasil, da agência de modelos, dos estilistas...) também foi um destaque na trama, na opinião de Mayer.
- Cada núcleo, todos bem diferentes, tinha um vilão e uma mocinha separados da principal, que era a personagem Marcela [vivida por Isis Valverde]. E todos tinham destaque. Esta independência fez história.
Para o especialista, Ti-ti-ti ainda inovou na linguagem.
- A novela foi uma dramédia, mistura de drama com comédia. Maria Adelaide inovou na linguagem. A trama tinha ritmo e agilidade do aqui e agora, funcionando como uma metáfora da nossa vida. A autora não segurava os conflitos, o que criava expectativa. Essa pouca durabilidade é como na vida, daí a grande proximidade com o
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